Animais no filo Chordata são deuterostômios (ânus formado primeiro), têm simetria bilateral,celoma, metamerismo, e cefalização, porém para classificar animais como cordados, além de todas essas características, eles precisam apresentar algumas outras que são exclusivas. Uma delas e a principal é a notocorda
em alguma fase da vida, responsável pela definição do nome. Ainda
existem outras exclusivas dos cordados como o tubo nervoso dorsal,
fendas faríngeas, endóstilo e cauda.
A notocorda é uma estrutura flexível em forma de bastão derivada de
blocos do mesoderma, os somitos. A estrutura aparece logo no início do
desenvolvimento dos embriões e se estende por todo o corpo para
fortalecê-lo, pois serve de base para a fixação de músculos. Em animais
protocordados e nos agnatos,
a notocorda persiste por toda vida, sendo que nos demais a notocorda
está presente somente na fase embrionária, pois é substituída pelas vértebras.
O tubo nervoso dorsal é uma estrutura sólida parcialmente oca que passa por cima da notocorda formada por dobras da endoderme.
O tubo dá origem ao sistema nervoso dorsal, especificamente a ponta
anterior do tubo dá origem ao encéfalo que é protegido pelo crânio.
As fendas faríngeas são aberturas localizadas na altura da faringe
que são formadas por invaginações da parte externa da ectoderme ou da
endoderme da faringe. As fendas são usadas para filtração do líquido e
obtenção de alimentos. Em animais aquáticos as fendas persistem durante
toda a vida, já em animais terrestres as fendas se mantém somente
durante a vida embrionária.
Endóstilo está localizado abaixo das fendas faríngeas e secreta muco
que ajuda no acumulo de muitas partículas que vem das fendas. O
endóstilo vai dar origem a glândula tireóide.
A cauda é presente em alguma fase da vida tem a função de mobilidade
em cordados aquáticos de vida livre ou que tem larvas aquáticas de vida
livre. Em humanos a cauda existe apenas vestigialmente (o osso do cóccix), ao contrário dos demais vertebrados, que em sua maioria apresentam a cauda mais desenvolvida.
segunda-feira, 27 de novembro de 2017
Os equinodermos
Os equinodermos (do grego echinos: espinhos; derma: pele) constituem um grupo de animais exclusivamente marinhos, dotados de um endoesqueleto (endo = dentro) calcário muitas vezes provido de espinhos salientes, que justificam o nome zoológico do grupo.
Embora não seja uma coluna vertebral, ele é
importante na sustentação do corpo, pois é bem desenvolvido e
resistente. Entre os equinodermos estão as estrelas-do-mar, os
pepinos-do-mar, os lírios-do-mar e os ouriços-do-mar, entre outros.
O tamanho dos equinodermos varia bastante; o
diâmetro da estrela-do-mar, por exemplo, medido de uma ponta a outra de
seus braços, pode ser de alguns centímetros a até um metro, dependendo
da espécie.
|
Estrela-do-mar |
Características dos equinodermos
Uma das características mais marcantes dos
equinodermos é a presença de um complexo sistema de lâminas, canais e
válvulas, denominado sistema aquífero ou ambulacrário (do latim ambulare: caminhar). Este sistema relaciona-se com a locomoção, respiração, circulação, excreção e até mesmo com a percepção do animal.
Os pés ambulacrais possuem paredes musculares e ampolas que acumulam líquido; as variações de pressão do líquido no sistema determinam a expansão ou retração dos pés, fato que culmina com o deslocamento do animal. Quando a pressão do líquido é maior nos pés, estes ficam mais rígidos, quando a pressão diminui, eles ficam moles - essa diferença permite o movimento.
Os pés ambulacrais possuem paredes musculares e ampolas que acumulam líquido; as variações de pressão do líquido no sistema determinam a expansão ou retração dos pés, fato que culmina com o deslocamento do animal. Quando a pressão do líquido é maior nos pés, estes ficam mais rígidos, quando a pressão diminui, eles ficam moles - essa diferença permite o movimento.
Reprodução
Sexuada
Os equinodermos realizam reprodução sexuada, isto é,
reprodução com a participação de gametas. Eles possuem sexos separados e
a fecundação externa ocorre na água. Seu desenvolvimento é indireto,
pois as larvas se transformam em animais jovens com forma própria.
Pepino-do-mar |
Regeneração
Quando a cauda de uma lagartixa é cortada, em
poucos dias cresce uma nova cauda, regenerando-se. Isso também acontece
quando uma estrela-do-mar perde um dos braços.
Esse fenômeno de regeneração de parte do corpo
representa uma vantagem para esses animais, que, quando atacados ou em
iminente perigo, "entregam" parte do seu corpo para o predador, enquanto
procuram se esconder.
Se o disco central estiver intacto, há espécies
de estrela-do-mar que conseguem se locomover e se alimentar com apenas
um dos braços, enquanto ocorre o processo de regeneração através de
divisões celulares. O pepino-do-mar, em situação extrema de perigo,
deixa parte de suas vísceras (órgãos internos). Isso é vantajoso, pois
distrai os predadores e lhe dá tempo de escapar.
|
Os Moluscos
Ao passear na areias de uma praia,
muitas pessoas gostam de admirar e pegar conchinhas trazidas pelas
ondas. Essas conchinhas são de diversos tamanhos, formas e cores. Muitas
vezes, se tornam bijuterias, pequenos enfeites, ou até mesmo elementos
de uma coleção.
Os moluscos têm uma composição frágil,
são animais de corpo mole, mas a maioria deles possui uma concha que
protege o corpo. Nesse grupo, encontramos o caracol, o marisco e a
ostra. Há também os que apresentam a concha interna e reduzida, como a
lula, e os que não têm concha, como o polvo e a lesma, entre outros
exemplos.
A concha da ostra protege de predadores, da dissecação etc.
A concha
é importante para proteger esses animais e evitar a perda de água. Ela é
produzida por glândulas localizadas sob a pele, uma região chamada de manto.
Ela não é uma parte viva do corpo do
molusco; conforme o animal aumenta de tamanho, novo material é
acrescentado à concha, que pode variar de forma e tamanho e ser formada
por uma ou mais peças.
Onde vivem os moluscos
Você pode encontrar moluscos no mar, na
água doce e na terra. Por exemplo: o caramujo e a lesma ficam em
canteiros de horta, jardim, enfim, onde houver vegetação e a terra
estiver bem úmida, após uma boa chuva; ficam também sobre plantas
aquáticas em lagos, beira de rios etc. O grande caramujo marinho vive se
arrastando nas rochas ou areias no fundo do mar. Já as ostras e o
marisco fixam-se nas rochas no litoral, enquanto a lula e polvo nadam
livremente nas águas marinhas.
No tempo em que ainda não havia vida no
ambiente terrestre, os moluscos - com a sua concha protetora - já
habitavam os mares. O caramujo do mar é uma das espécies que têm 500
milhões de anos de história. Portanto ele já existia há alguns milhões
de anos antes dos peixes surgirem no mar. Fósseis revelam que esses
seres, atualmente pequenos, foram, no passado, bem maiores, pois há
concha fóssil de 2,5 metros.
O corpo dos moluscos
Como já vimos, os moluscos têm corpo mole. A sua pele produz uma secreção viscosa, também conhecida por muco, que facilita principalmente a sua locomoção sobre troncos de árvores e pedras ásperas, sem machucar o corpo.
O corpo desse tipo de animal é composto por: cabeça, pés e massa visceral. A massa visceral fica dentro da concha e compreende os sistemas digestório e reprodutor.
Artrópodes
Muitas
vezes, não percebemos a presença daqueles animais com corpos de formas
estranhas e cores variadas, que vivem ao nosso redor, voam sobre nossas
cabeças ou aqueles que se locomovem próximo dos nossos pés. A maioria
desses seres é formada por animais artrópodes.
Esse
grupo inclui animais como aranha, mosca, siri, lacraia,
piolho-de-cobra, camarão, escorpião, abelha, entre inúmeros outros. O
grupo dos artrópodes é tão bem adaptado aos diferentes ambientes que,
atualmente, representa mais de 70% das espécies animais conhecidas.
Características gerais dos artrópodes
A principal característica que diferencia os astrópodes dos demais invertebrados são as patas articuladas. Foi essa característica que deu o nome ao grupo, pois a expressão patas articuladas vem do grego: artro, que significa "articulação", e podos, "patas".
As
patas articuladas permitem que o animal possa realizar vários
movimentos diferentes, muitos deles bem definidos e elaborados. Além de
uma locomoção muito eficiente, as patas articuladas apresentam outras
vantagens para o animal, pois auxiliam na sua defesa e na captura de
alimento. No dia-a-dia, é fácil observar nas formigas, por exemplo, a
atividade que essas patas permitem.
Inseto saindo do seu exoesqueleto antigo. |
Além das patas articuladas, outra característica importante dos artrópodes é a presença de um reforço externo: o exoesqueleto. Ele é resistente, impermeável e é constituído de sais de quitina, que é um tipo de "açúcar".
O
exoesqueleto reveste e protege o corpo desses animais de muitos perigos
externos e também evita que eles percam água. É uma importante
adaptação ao ambiente terrestre.
Embora
ofereça proteção, o exoesqueleto limita o tamanho do animal, pois não
acompanha o crescimento do corpo. Quando esse exoesqueleto fica pequeno,
ocorre a muda. Nesse fenômeno, o exoesqueleto antigo se desprende do
corpo do animal e é trocado pelo novo, que já está formado.
|
Anelídeos
O
solo é uma parte da biosfera geralmente repleta de vida. Muitos dos
seres vivos que habitam o interior do solo não são visíveis a olho nú,
mas há outros que podem ser vistos com facilidade. Um exemplo é a
minhoca. Ela vive em solo úmido, como é, geralmente, o solo fértil que
serve como canteiro (de horta ou jardim).
A minhoca
pertence ao filo dos anelídeos - nome que inclui vermes com o corpo
segmentado, dividido em anéis. Os anelídeos compreendem cerca de 15 mil
espécies, com representantes que vivem no solo úmido, na água doce e na
água salgada. Podem ser parasitas ou de vida livre.
Características gerais dos anelídeos
Além da minhoca, existem várias espécies de anelídeos. Podemos citar animais pequenos - como a sanguessuga, que pode medir apenas alguns milímetros de comprimento - e também animais de grande porte como o minhocuçu, que atinge dois metros.
Sanguessuga
Minhocuçu
O
habitat dos anelídeos pode ser a água dos mares e oceanos ou a água
doce e a terra úmida. Eles são considerados os mais complexos dos
vermes. Além do tubo digestório completo, têm um sistema circulatório fechado, isto é, têm boca e ânus e também apresentam um sistema circulatório em que o sangue só circula dentro dos vasos.
O
corpo dos anelídeos é revestido por uma pele fina e úmida. Essa é uma
característica importante da respiração cutânea - respiração realizada
através da pele, pois os gases respiratórios não atravessam superfícies
secas.
Na maioria das vezes, os anelídeos são hermafroditas,
isto é, cada animal possui os dois sistemas reprodutores: o masculino e
o feminino. No entanto, eles realizam fecundação cruzada e recíproca,
ou seja, dois animais hermafroditas cruzam e se fecundam mutuamente.
Os Nematelmintos
Os nematelmintos (do grego nematos: 'filamento', e helmin: 'vermes') são vermes de corpo cilíndrico, afilado nas extremidades. Muitas espécies são de vida livre e vivem em ambiente aquático ou terrestre;
outras são parasitas de plantas e de animais, inclusive o ser humano.
Há mais de 10 mil espécies desse tipo de vermes catalogadas, mas
cálculos feitos indicam a existência de muitas outras espécies, ainda
desconhecidas.
Ao contrário dos platelmintos, os
nematelmintos possuem tubo digestório completo, com boca e ânus.
Geralmente têm sexos separados, e as diferenças entre o macho e a fêmea
podem ser bem nítidas, como no caso dos principais parasitas humanos. De
modo geral o macho é menor do que a fêmea da mesma idade e sua
extremidade posterior possui forma de gancho. Esses animais são
envolvidos por uma fina e delicada película protetora, que é bem lisa e
resistente.
Lombriga (Ascaris lumbricoides)
Porção anterior de Ancylostoma duodenale, mostrando boca com dentículos dilacerantes.
Doenças causadas por Nematódeos
Ancilóstomos, lombrigas, oxiúros e filárias são alguns exemplos de nematelmintos que parasitam os seres humanos .
Os platelmintos
Os platelmintos são vermes que surgiram
na Terra há provavelmente cerca de 600 milhões de anos. Esses animais
têm o corpo geralmente achatado, daí o nome do grupo: platelmintos (do
grego platy: 'achatado'; e helmin: 'verme').
Os platelmintos, que compreendem em torno de 15 mil espécies, vivem principalmente em ambientes aquáticos, como oceanos, rios e lagos; são encontrados também em ambientes terrestres úmidos. Alguns têm vida livre, outros parasitam animais diversos, especialmente vertebrados.
Medindo desde alguns milímetros até metros de comprimento, os platelmintos possuem tubo digestório incompleto,
ou seja, têm apenas uma abertura - a boca-, por onde ingerem alimentos e
eliminam as fezes; portanto, não possuem ânus. Alguns nem tubo
digestório têm e vivem adaptados à vida parasitária, absorvendo, através
da pele, o alimento previamente digerido pelo organismo hospedeiro.
Cnidários
Os cnidários, também conhecidos como celenterados, são animais que se reúnem no filo Cnidaria. A maioria dos cnidários é encontrada em ambientes marinhos, e os principais representantes desse grupo são as águas-vivas, as anêmonas-do-mar, os corais e as caravelas.
Existem duas formas de cnidários: os pólipos e as medusas. Os pólipos são animais que vivem fixos a rochas e que apresentam poucos movimentos – é o caso das anêmonas-do-mar e dos corais. Já as medusas nadam livremente e possuem uma forma parecida com um guarda-chuva, como as águas-vivas. As medusas possuem tentáculos ao redor da boca e nas bordas do corpo. O cnidário conhecido como caravela-portuguesa tem forma de medusa e flutua de acordo com as correntes marinhas.Figura mostrando as formas de pólipo e de medusa
Em cnidários como os corais há um esqueleto externo feito de calcário que dá forma e sustenta o corpo do animal; enquanto que em cnidários como a água-viva, o corpo é mole e não possui esqueleto de sustentação.
O esqueleto de calcário de alguns corais
Os animais desse filo são muito conhecidos por causarem
queimaduras e irritações na pele, em razão de uma célula típica que eles
possuem – chamada de cnidoblasto. Os cnidoblastos
são estruturas responsáveis pela defesa contra predadores e também pela
captura de alimento. Concentrados principalmente ao redor da boca e nos
tentáculos, os cnidoblastos
possuem em seu interior um líquido tóxico capaz de paralisar e matar os
animais que servem de alimento para os cnidários (como peixes,
crustáceos e vermes).
No Norte e Nordeste da Austrália podemos encontrar uma espécie de água-viva que,
dependendo da extensão da área afetada, pode matar uma pessoa adulta
por parada cardiorrespiratória em menos de três minutos. Figura 1: anêmona-do-mar; Figura 2: água-viva; Figura 3: caravela-portuguesa; Figura 4: corais
Poríferos
Os poríferos, também chamados de esponjas ou espongiários, são
animais invertebrados aquáticos e fixos em um substrato. O nome do grupo
deve-se pela presença de poros pelo corpo.
Os poríferos pertencem ao filo Porifera. Eles possuem as mais variadas formas, tamanhos e cores. Apresentam um padrão corporal básico, em formato de vaso, tubo ou barril.
Os poríferos são animais filtradores. Eles promovem uma corrente de água que entra pelos poros, passa pelo átrio e sai pelo ósculo. Ao entrar, a água fornece oxigênio e ao sair, carrega dióxido de carbono e resíduos. Assim, ocorre a respiração, através das trocas gasosas por difusão.
A alimentação se dá através de partículas alimentares suspensas na água, como protozoários e algas unicelulares. As partículas absorvidas são capturadas pelos coanócitos, que digere parte das substâncias. A outra parte é digerida pelos amebócitos, sendo posteriormente distribuída a todas as células.
Os poríferos pertencem ao filo Porifera. Eles possuem as mais variadas formas, tamanhos e cores. Apresentam um padrão corporal básico, em formato de vaso, tubo ou barril.
Características
O habitat da maioria das espécies é o ambiente marinho, poucas vivem em água doce. As esponjas são encontradas fixas no fundo do mar, em rochas, conchas e areia. Podem viver de forma solitária ou em colônias.Respiração e Alimentação
Os poríferos são animais filtradores. Eles promovem uma corrente de água que entra pelos poros, passa pelo átrio e sai pelo ósculo. Ao entrar, a água fornece oxigênio e ao sair, carrega dióxido de carbono e resíduos. Assim, ocorre a respiração, através das trocas gasosas por difusão.
A alimentação se dá através de partículas alimentares suspensas na água, como protozoários e algas unicelulares. As partículas absorvidas são capturadas pelos coanócitos, que digere parte das substâncias. A outra parte é digerida pelos amebócitos, sendo posteriormente distribuída a todas as células.
Angiospermas
As angiospermas conquistaram definitivamente o ambiente terrestre graças ao seu grau de complexidade, diversidade e distribuição geográfica.
É o mais numeroso grupo de plantas atuais, variando de gramíneas a enormes árvores. Existem cerca de 235.000 espécies descritas e habitam todos os tipos de ambientes.
A principal característica deste grupo é a presença do fruto e das flores. A flor contém os óvulos e podem estar agrupadas em inflorescências ou estar solitárias. As flores possuem estruturas para atrair polinizadores como lindas pétalas coloridas.
Estrutura das angiospermas.
O pólen é levado até o estigma da flor. Ali ele germina e produz o tubo polínico até o gametófito feminino. Os gametas masculinos são aflagelados. O óvulo fecundado vai desenvolver uma semente, envolta pelo ovário, que se desenvolve em fruto.
Os processos de formação do megagametófito e dos núcleos polares são chamados de megaesporogênese e megagametogênese.
Normalmente as angiospermas fazem fecundação cruzada, porém algumas se reproduzem por autopolinização.
É o mais numeroso grupo de plantas atuais, variando de gramíneas a enormes árvores. Existem cerca de 235.000 espécies descritas e habitam todos os tipos de ambientes.
A principal característica deste grupo é a presença do fruto e das flores. A flor contém os óvulos e podem estar agrupadas em inflorescências ou estar solitárias. As flores possuem estruturas para atrair polinizadores como lindas pétalas coloridas.
Estrutura das angiospermas.
Grupos de angiospermas
Monocotiledôneas: nesta classe estão cerca de 65.000 espécies como gramíneas, palmeiras e orquídeas. As plantas deste grupo possuem raiz fasciculada e as nervuras das folhas são paralelas. A semente possui apenas um cotilédone. Normalmente o ciclo de vida é curto.
Dicotiledôneas:Abrigam cerca de 165.000 espécies. A semente possui dois cotilédones, a
raiz pode ser axial ou pivotante. A nervura das folhas é reticulada. As
flores são tetrâmeras ou pentâmeras. Normalmente apresentam ciclo de
vida longo.Reprodução
As angiospermas são heterosporadas e o tamanho dos gametófitos é muito reduzido. Não há formação de anterídios e arquegônios.O pólen é levado até o estigma da flor. Ali ele germina e produz o tubo polínico até o gametófito feminino. Os gametas masculinos são aflagelados. O óvulo fecundado vai desenvolver uma semente, envolta pelo ovário, que se desenvolve em fruto.
Os processos de formação do megagametófito e dos núcleos polares são chamados de megaesporogênese e megagametogênese.
Normalmente as angiospermas fazem fecundação cruzada, porém algumas se reproduzem por autopolinização.
Gimnospermas
As gimnospermas (do grego Gymnos: 'nu'; e sperma:
'semente') são plantas terrestres que vivem, preferencialmente, em
ambientes de clima frio ou temperado. Nesse grupo incluem-se plantas
como pinheiros, as sequóias e os ciprestes.
As gimnospermas possuem raízes, caule e folhas. Possuem também ramos reprodutivos com folhas modificadas chamadas estróbilos. Em muitas gimnospermas, como os pinheiros e as sequóias, os estróbilos são bem desenvolvidos e conhecidos como cones - o que lhes confere a classificação no grupo das coníferas.
Há produção de sementes: elas se originam nos estróbilos femininos. No entanto, as gimnospermas não produzem frutos. Suas sementes são "nuas", ou seja, não ficam encerradas em frutos.
Araucárias, tipo de conífera.
Reprodução das gimnospermas
Vamos usar o pinheiro-do-paraná (Araucária angustifólia)
como modelo para explicar a reprodução das gimnospermas. Nessa planta
os sexos são separados: a que possui estróbilos masculinos não possuem
estróbilos femininos e vice-versa. Em outras gimnospermas, os dois tipos
de estróbilos podem ocorrer numa mesma planta.
O estróbilo masculino produz pequenos esporos chamados grãos de pólen. O estróbilo feminino produz estruturas denominadas óvulos. No interior de um óvulo maduro surge um grande esporo.
Quando um estróbilo masculino se
abre e libera grande quantidade de grãos de pólen, esses grãos se
espalham no ambiente e podem ser levados pelo vento até o estróbilo
feminino. Então, um grão de pólen pode formar uma espécie de tubo, o
tubo polínico, onde se origina o núcleo espermático, que é o gameta
masculino. O tubo polínico cresce até alcançar o óvulo, no qual introduz
o núcleo espermático.
No interior do óvulo, o grande
esporo que ele abriga se desenvolve e forma uma estrutura que guarda a
oosfera, o gameta feminino. Uma vez no interior do óvulo, o núcleo
espermático fecunda a oosfera, formando o zigoto.
Este, por sua vez, se desenvolve,
originando um embrião. À medida que o embrião se forma, o óvulo se
transforma em semente, estrutura que contém e protege o embrião.
Pteridófitas
Samambaias, avenças, xaxins e cavalinhas são alguns dos exemplos mais
conhecidos de plantas do grupo das pteridófitas. A palavra pteridófita
vem do grego pteridon, que significa 'feto'; mais phyton,
'planta'. Observe como as folhas em brotamento apresentam uma forma que
lembra a posição de um feto humano no útero materno. Antes da invenção
das esponjas de aço e de outros produtos, pteridófitas como a
"cavalinha", cujo aspecto lembra a cauda de um cavalo e tem folhas muito
ásperas, foram muito utilizadas como instrumento de limpeza. No Brasil,
os brotos da samambaias ou feto-águia, conhecido como alimento
na forma de guisados.
Cavalinha, pteridófita do gênero Equisetum.
As pteridófitas foram os primeiros vegetais a apresentar um sistema de vasos condutores de nutrientes.
Isso possibilitou um transporte mais rápido de água pelo corpo vegetal e favoreceu o surgimento de plantas de porte elevado. Além disso, os vasos condutores representam uma das aquisições que contribuíram para a adaptação dessas plantas a ambientes terrestres.
Samambaia
Xaxim
Cavalinha, pteridófita do gênero Equisetum.
As pteridófitas foram os primeiros vegetais a apresentar um sistema de vasos condutores de nutrientes.
Isso possibilitou um transporte mais rápido de água pelo corpo vegetal e favoreceu o surgimento de plantas de porte elevado. Além disso, os vasos condutores representam uma das aquisições que contribuíram para a adaptação dessas plantas a ambientes terrestres.
Samambaia
Xaxim
Reprodução das pteridófitas
Da mesma maneira que as briófitas, as pteridófitas se reproduzem num ciclo que apresenta uma fase sexuada e outra assexuada.
Para descrever a reprodução nas pteridófitas, vamos tomar como exemplo uma samambaia comumente cultivada (Polypodium vulgare).
A samambaia é uma planta assexuada produtora de esporos. Por isso, ela representa a fase chamada esporófito
Em certas épocas, na superfície inferior das folhas das samambaias formam-se pontinhos escuros chamados soros. O surgimento dos soros indica que as samambaias estão em época de reprodução - em cada soro são produzidos inúmeros esporos.
Quando os esporos amadurecem, os soros se
abrem. Então os esporos caem no solo úmido; cada esporo pode germinar e
originar um protalo, aquela plantinha em forma de coração mostrada no
esquema abaixo.
O protalo é uma planta sexuada, produtora de gametas; por isso, ele representa a fase chamada de gametófito.
Briófitas
Conceptáculos e propágulos: estruturas especializadas para a reprodução assexuada de certas briófita.
Briófitas pertencem ao reino Plantae e,
desta forma, são eucariontes, fotossintetizantes e multicelulares. Estes
organismos não possuem vasos condutores de seiva, nem estruturas
rígidas de sustentação, justificando seu pequeno porte. Assim, o
transporte de substâncias se dá por difusão e ocorre de forma lenta.
São encontradas predominantemente em
ambientes úmidos, porém podem ser vistas em água doce, em locais
extremamente secos ou mesmo nos polos da Terra. Estão divididas em três
filos: Bryophyta, Hepatophyta e Anthocerophyta; sendo os indivíduos do
primeiro os mais conhecidos por nós.
A parte permanente das briófitas é o gametófito (n). O esporófito (2n)
depende deste último para sua nutrição, e não perdura por muito tempo.Encontrando condições propícias, os esporos desenvolvem-se, formando protonemas. Estes crescem e dão origem ao musgo adulto que, mais tarde, dará continuidade a este ciclo.
Talófitas
Talófitas são organismos pluricelulares, tradicionalmente considerados plantas, de estrutura muito simples, e caracterizados por não apresentarem diferenciação celular na raiz, caules e folhas, tendo um corpo vegetativo pouco diferenciado denominado talo.
Possuem tecido único, não diferenciado: o TALO. Ou seja, apresentam multicelularidade com interdependência.
São encontradas na água, no solo, e no corpo de plantas e animais.
Possuem nutrição autotrófica.
Compreendem as algas pardas ou marrons (feofícias ou feófitas), vermelhas (rodofíceas ou rodófitas) e verdes (clorofíceas ou clorófitas).
A reprodução é sexuada e assexuada, por ciclo reprodutivo alternante e haplodiplobionte, ou por fragmentação.
São algas do reino protista.
São seres cloro filados e:
Possuem Clorofila A em seus cloroplastos.
Possuem pigmentos acessórios como os carotenoides.
Possuem a parede celular celulósica.
Possuem como reserva energética o AMIDO.
segunda-feira, 13 de novembro de 2017
Trabalho da feira de ciências
https://www.youtube.com/watch?v=VCY2NdkIWRw
Feito por: Mikaellen Miranda, Thais Marvilla, João Vitor Rezende e Samuel 3M03
Feito por: Mikaellen Miranda, Thais Marvilla, João Vitor Rezende e Samuel 3M03
quarta-feira, 23 de agosto de 2017
Fungos
SERES VIVOS
Reino Fingi
Os fungos são organismos- que podem ser
unicelulares ou pluricelulares- destituídos de clorofila. Possuem parede
celular e sua reprodução normalmente envolve a participação de esporos, como
ocorre entre as plantas. Mas geralmente armazenam glicogênio e apresentam
nutrição heterótrofa, como os animais. E, enquanto os animais são heterótrofos
por ingestão, os fungos são heterótrofos por absorção, conforme veremos a
diante. Esses seres, de vida livre ou não, são encontrados nos mais variados
ambientes, preferencialmente em lugares úmidos e ricos em matéria orgânica;
assim, o número de espécies de fungos é particularmente abundante nas florestas
tropicais.
Em virtude de suas peculiaridades,
modernamente os fungos são enquadrados num reino "somente deles": o
reino Fungi
Importância dos fungos
Em sua maioria, os fungos, assim como as
bactérias, tem uma notável importância ecológica atuando como organismos
decompositores ou saprófitos. Essa ação, como vimos, permite a reciclagem da
matéria na natureza e é fundamental para a manutenção de vida na terra
Certos fungos atuam como parasitas de plantas e animais, provocando
doenças.
Na agricultura, são bastantes conhecidas as
doenças causadas por fungos em plantas cultivadas, como arroz, milho, feijão,
batata, tomate, café, algodão e outras. Entre tantos exemplos pode- se citar o
fungo Hemileia Yastatrix, causador da ferrugem do café, doença que dizimou
grande parte dos cafezais brasileiros na década de 1970.
Mas existes fungos aliados dos interesses
humanos na agricultura. É o caso do metarhizium anisopliae, um fungo usado em
controle biológico no combate a seres nocivos às plantações, como besouros,
cigarrinhas e outros insetos.
Na
espécie humana são conhecidas diversas micoses, doença causadas por fungos.
Entre elas podemos considerar o "sapinho" ou a candidíase
Causada pelo fungo Candida albicans; a
frieira ou pé-de atleta, provocada pelo fungo Tinea pedis
Na fabricação do álcool etílico e de
bebidas alcoólicas, como o vinho e a cerveja, é fundamental a participação
dos fungos do gênero Saccharomyces, que realizam fermentação
alcoólica, convertendo açúcar em álcool etílico.
Esses fungos, conhecidos também como
leveduras, são anaeróbicos facultativos, já que realizam respiração aeróbica em
presença de gás oxigênio e fermentação na ausência desse gás. Por isso, na
fabricação do vinho, por exemplo, evita-se o contato do suco de uva com o ar;
assim, em vez de realizar a respiração aeróbica, o fungo processa a fermentação
alcoólica, liberando álcool etílico e permitindo a obtenção do vinho.
Os fungos do gênero Saccharomyces são
também empregados como fermento na fabricação de pães, bolos e biscoitos, pois
o gás carbônico que liberam durante a fermentação provoca o crescimento da
massa.
Na indústria de antibióticos, os
fungos também têm papel de destaque. Afinal, foi do Penicillium notatum que
Alexander Fleming, em 1929, extraiu a penicilina, antibiótico responsável pela
salvação de milhares de vidas durante a Segunda Guerra Mundial.
Hoje, muitos outros antibióticos largamente
aplicados são obtidos a partir de culturas de fungos.
Certos fungos pluricelulares, como os champignons(Agaricus
campestres), são utilizados como alimentos. No entanto, convém lembra que
muitos desses fungos ou cogume-los silvestre, como os boletos Santana e o
amanita verna, são venenosos e podem provocar a morte quando ingeridos. Outros
produzem substancia alucinógenas, como o claviceps purpúrea, que vive no
centeio e produz o LSD ( sigla de Lysergic-Sour-Diethylamid) ou ácido
lisérgico, uma das mas potentes drogas alucinógenas conhecida. O Amanita
Muscaria, Considerado na Siberia em tempos passados um cogumelo sagrado, foi um
dos primeiros conhecidos por seus poderes alucinógenos: era consumido pelos
nativos daquela região, que acreditavam dele obter sabedoria e aproximação com
os espíritos.
Característica gerais dos fungos
As Principais características dos fungos
podem ser assim descrita:
·
Podem ser uni ou pluricelulares. No caso dos
pluricelulares, o corpo ou talo do fungo é chamado de micélio O micélio, por
sua vez, é formado por um emaranhado de filamentos denominados hifas
·
Os fungos vivem preferencialmente em locais
úmidos e ricos em matéria orgânica
·
A nutrição dos fungos e heterótrofa; logo, esse
organismo não possuem clorofila. Mas, ao contrario dos animais, que se
alimentam por ingestão, os fungos são heterótrofos por absorção. Possuem
digestão extracorpórea, isto é, eles eliminam no ambiente enzimas que digerem o
alimento disponível; somente depois disso os produtos da digestão são
absorvidos pelo organismo
·
O Material de reserva dos fungos geralmente é o
glicogênio, tal como ocorre entre os animais em geral.
·
Reproduzem-se sexuada ou assexuadamente; é comum
a reprodução por meio de esporos.
Existem vários grupos de fungos. Dentre eles, destacaremos o
grupos dos basidiomicetos (do grego basidion: Base pequena; miketos: fungos) ,
fungos geralmente conhecidos como cogumelos- de – chapéus. Nesses fungos, a
parte vegetativa [e geralmente subterrânea e consiste num micélio que muitas
vezes se entende por vários metros abaixo do solo. A parte aérea, visível ao
observador, constitui o corpo de frutificação ou basidiocarpo, estrutura que, em condições
favoráveis, emerge do solo, “ Brotando” da parte vegetativa.
O Corpo de frutificação abriga no “ chapéu “ inúmeras hifas
férteis denominados basídios. Cada basídio produz quatro basidiósporos, que
quando eliminados e disseminados podem germinar e originar novos milicos.
A diversidade dos fungos
Atualmente são conhecidas cerca de 70.000 espécies de
fungos, um numero que representa provavelmente apenas cerca de 5% do total de
espécies desses seres vivos no planeta. Estimativas como essas apontam para a
existência de aproximadamente 1,5 Milhão de espécie de fungos.
Cerca de 1700 novas espécies são descritas a cada ano. Se for mantida essa velocidade de descrição
de espécie novas, e estimando-se a existência de 1,5 milhão de espécies de
fungos no planeta, será necessários mais de 800 anos para que todos os
integrantes do reino fungi sejam conhecidos.
Uma curiosidade: em agosto de 2000, pesquisadores do
Departamento de Agricultura dos Estados unidos Encontraram, na floresta
nacional de Malheur, o maior de todos os seres vivos conhecidos: um megafundo (
Armillaria ostoyae) de pela menos 2400 anos de vida, cuja micélio estende-se
sob o solo abrangendo uma área de cerca de 900 hectares – equivalente a área
ocupada por 47 estádios dos maracanã, um ao lado do outro; A cor amarelada dos
corpos de frutificação produzidos por esses fungo deu a ele o apelido de
cogumelo-mel”.
Assinar:
Postagens (Atom)
Cordados
Animais no filo Chordata são deuterostômios (ânus formado primeiro), têm simetria bilateral,celoma, metamerismo, e cefalização, poré...
-
Talófitas são organismos pluricelulares, tradicionalmente considerados plantas, de estrutura muito simples, e caracterizado...
-
O sistema reprodutor masculino é composto pelos testículos, epidídimo, ductos deferentes, vesícula seminal, próstata,uretra e pênis. ...
-
Existem dois tipos básicos de reprodução,estes são: Reprodução sexuada : É o processo que envolve fusão de gametas de organismos de uma me...